Sentado, de olhos para o mar e dedos na areia, cada grão como alguém vivo que está indiferente, mudo, que vive mas não na mesma terra que ele. Se a sua solidão se verbalizasse, seriam todas as palavras, pois nem mesmo elas chegam para preencher um mundo de transparências. Sentado, a água fresca tocou-o, não a sentiu.
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