Monday, April 23, 2007

Uma solidão gritante

Sentado, de olhos para o mar e dedos na areia, cada grão como alguém vivo que está indiferente, mudo, que vive mas não na mesma terra que ele.
Se a sua solidão se verbalizasse, seriam todas as palavras, pois nem mesmo elas chegam para preencher um mundo de transparências.
Sentado, a água fresca tocou-o, não a sentiu.

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