Friday, November 30, 2007

Não saberei como escrever

Mais uma vez baixamos as calcinhas e levamos com o acordo ortográfico. Identidade? Não, não vai ao encontro da indentidade e uniformidade, tem tantas excepções (boas para os do outro lado do mar) que não o permitem. Não sei para que andamos a baixar tanto as calças para os brasileiros, deve ser o nosso quinhentista complexo de remorço (também não sei do quê). Provavelmente ainda viro velho do Restelo.
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Hitman

Para ver no fim-de-semana, preferia outro actor mas... :)

Thursday, November 29, 2007

Liu Xiao-dong

Gostei muito do documentário "Dong" de Jia Zhang-Ke, onde o realizador acompanha o pintor Liu Xiao-dong na zona das Três Gargantas, na China. Achei muito interessante o pintor falar da maneira como encara o mundo, como tem que se exprimir através do que pinta e como dignifica aqueles que representa. Um trabalho brilhante em técnica e qualidade. Estava a fazer-me falta este "sfumato".

Mais uma

Como esta parece a semana do retiro, aqui ficam mais umas pistas, pelo Gandhi:

"Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes, e a não mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, não tires o meu raciocínio.
Se me dás êxito, não me tires a humildade, se me dás humildade, não tires a minha dignidade.
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e não me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque não partilham o meu critério.
Ensina-me a amar os outros como me amo a mim mesmo, e a julgar-me como o faço com os outros.
Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que o desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.
Se me despojas do dinheiro, deixa-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixa-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé.
Se causo dano a alguém, dá-me a força da desculpa, e se alguém me causa dano, dá-me a força do perdão e da clemência.
Meu Deus, se me esquecer de Ti, Tu não Te esqueças de mim."

Wednesday, November 28, 2007

No rio

"Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés"
Mas se não experimentarmos, também não saberemos, podemos calcular e assim ter a melhor experiência, no fundo, é tudo o que somos a trabalhar para o que queremos.

Há dias

Vejo que quando mais se precisa parar, nada pára. Quando mais precisamos de algo, nada temos. Esses ensinamentos recorrentes não servem para amolgar o que somos mas antes para moldar algo de melhor, se retirarmos as devidas lições. Nada há de errado em precisar dos outros mas há de errado se deles tivermos necessidade. Se as nossas questões forem as da solidão, então essa será a nossa mais frequente companheira, até em momentos em que não estamos sós. E como, numa era de comunicação nós nos tornamos cada vez mais sós?
São os objectivos que nos preenchem, as comparações que nos absorvem e o ritmo alucinado em direcção a algo, vá-se lá perceber o quê. Falar, falar, falar, mas o que se ouve? Ouvir, ouvir, ouvir, mas o que se fala?
Resultado, preciso de novos dias interiores.

Monday, November 26, 2007

Pirâmide de Maslow

É básico, se cada uma das secções não estiver devidamente preenchida nada funciona correctamente. Parece ter alguma lógica.
Aqui mais...

The stand

Sempre achei as histórias do Stephen King brilhantes, ou pelo menos com um potencial fabuloso. A passagem para cinema ou televisão, nunca teve o mesmo nível de qualidade da escrita, talvez por uma questão de produção, de realização ou das duas. No entanto, "The Stand" surpreendeu-me, esta mini-série, apesar de ter uma produção fraca, consegue ter um rol de actores bastante interessante (como Gary Sinise do CSI NY). Mais aqui...

Sunday, November 25, 2007

Hermitage

Após uma longa fila, que durou bastante tempo, lá chegamos. A exposição do Hermitage no Palácio da Ajuda parece uma colectânea do refugo nos porões mais sujos do museu russo. Soube a pouco, muito pouco, apesar de algumas peças de interesse, continuo a achar a entrada muito cara para a qualidade e quantidade do que estava exposto. Paciência, pode ser que daqui a uns anos estejamos com mais capacidade de requerer obras de maior valor. No entanto, vale sempre a pena ver os quadros do período romântico, que retratam a corte dos czares.