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Sentado, enquanto o jornal despertava, de costas voltado. Tocava uma recordação de infindo espaço, apertando-me forte no seu laço. Estrangulava a palavra que, muda, se precipitava no roxear dos lábios que tinham ainda a tão breve e doce memória. Doce era o engano que se escapava entre cada fôlego mais esparço de ar. Nem um só esforço fazia para contrariar a contracção que, faria toda a vida andar para trás até ao momento em que cumprimentara o mundo com choro. Assim começar de novo. Sentado, de jornal desperto, de olhar para a janela.
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