Friday, September 21, 2007
relax
Thursday, September 20, 2007
A oriente
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O Tao é o caminho, o Chi é a energia.
Observa a flor que desabrocha no momento certo.
Ela sorri para as gotinhas de orvalho e para o sol.
No seu sorriso está o Chi.
Ela não pensa, mas a sua sensibilidade agradece ao Tao.
Observa a cascata que corre por entre as pedras.
Ela nunca olha para trás.
O seu destino são as grandes águas.
Ela corre junto com o Chi e sente o Tao.
Sorve tranquilamente uma caneca de chá morno.
Pensa que cada gole é o Tao.
Faz isso de olhos fechados e medita.
Sê suave, amigo e sereno.
Nunca renegues a ti mesmo.
Para o Tao, tudo é sagrado.
Os opostos são alternâncias do Chi.
Yin e Yang são irmãos, equilíbrio é paz.
Persevera nos bons princípios.
Fecha os olhos, e sente-te com paciência.
Junta as mãos em frente ao peito.
Faz o azul do céu entrar na tua testa.
Arremessa para longe a arrogância.
Agradece ao Tao, venera a vida.
Sê flor e cascata, saúda o Chi.
Limpa as emoções, sê sereno.
Wednesday, September 19, 2007
Amizade
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Tuesday, September 18, 2007
Sem título
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Ao longo da muralha
Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis,que deixaram de esperar
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens,palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras,surdamente,
As mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis À boca
Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.
Mário Cesariny
Supergirl
E diz com toda a razão
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(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in 'Não Há Soluções, Há Caminhos'
Monday, September 17, 2007
Até contra mim perco
O tesouro
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O Senhor Arne fora um dos homens mais ricos e mais respeitados da região. Contudo foi tragicamente morto juntamente com todos os seus criados e uma sobrinha com menos de catorze anos. A velha mansão de família foi incendiada e o tesouro foi levado.
A única sobrevivente foi a jovem orfã Elsalill que vivia com a sobrinha do Senhor Arne mas que não se lembra do que sucedeu.
Na pequena cidade costeira, os habitantes perguntam-se o que se passa com a natureza, estamos quase no Verão e o mar continua gelado. Três nobres viajantes esperam que o seu barco desencalhe para partir com o seu misterioso baú. Um deles, um homem elegante e bem vestido, reconhece a jovem Elsalill que tinha começado a trabalhar na estalagem. Elsalill não se lembra deste homem e entre eles nascem emoções fortes e inesperadas...
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