Um andar abaixo, vozes exaltadas, choro, pranto, ofensas.
Saio, para alguma coisa tem que servir a consciência. Encontro a mãe, que foi agredida, e a filha, nas escadas. O pranto continua, retiram-se para outra casa. Faço o que posso, ofereço o que posso oferecer. Já à porta do prédio os vizinhos passam e ninguém pára.
Parece que o Natal parou nas compras.
Custa-me acreditar que estamos na época em que estamos, que este é o ano de 2007, custa-me acreditar ainda mais nas pessoas, apesar de acreditar no potencial que elas tenham.
E quem compreende?
Por mim, percebi mais qualquer coisa, que realmente Deus nos dá força e que se escutarmos podemos ajudar. Também percebi que quem diz "E Deus nada faz?" é porque não sabe a responsabilidade do que é viver, se somos conscientes para as nossas compras, também o devemos ser nos nossos pagamentos.
Feliz Natal, que o meu ficou mais rico.
Friday, December 14, 2007
Micro-crédito
Os micro-créditos são pequenos projectos de empréstimo monetário que acabam por fazer toda a diferença na vida de alguém que quer ser e ter mais. Um exemplo é a Kiva...
Kiva lets you connect with and loan money to unique small businesses in the developing world. By choosing a business on Kiva.org, you can "sponsor a business" and help the world's working poor make great strides towards economic independence. Throughout the course of the loan (usually 6-12 months), you can receive email journal updates from the business you've sponsored. As loans are repaid, you get your loan money back
To be, or not to be
To be, or not to be: that is the question:
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action. - Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.
William Shakespeare - Hamlet
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action. - Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.
William Shakespeare - Hamlet
Thursday, December 13, 2007
Velha Infância
Composição: Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte
Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Você é assim
-"Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o teu amor"
Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Você é assim
-"Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o teu amor"
De linguas
Assim como o cirilico foi criado por São Cirilo, também o mesmo se passou com o arménio, pelo Santo Mashtots em 405.
Esta lingua sempre me chamou a atenção, pela beleza da grafia, tão diferente de tudo o resto, apesar das evidentes influências gregas. Os traços horizontais e verticais que tão perfeitamente se conjugam com a curvatura, criando uma harmonia atraente e suave.
Já agora, não esqueçamos o genocídio arménio pelos turcos.
Aqui a evolução do alfabeto arménio...
Mais sobre a lingua arménia
Aprender a falar um pouco de arménio
Esta lingua sempre me chamou a atenção, pela beleza da grafia, tão diferente de tudo o resto, apesar das evidentes influências gregas. Os traços horizontais e verticais que tão perfeitamente se conjugam com a curvatura, criando uma harmonia atraente e suave.
Já agora, não esqueçamos o genocídio arménio pelos turcos.
Aqui a evolução do alfabeto arménio...
Mais sobre a lingua arménia
Aprender a falar um pouco de arménio
Wednesday, December 12, 2007
Manuel Amado
É português, contemporâneo, arquitecto, que ao longo do tempo foi consolidando a técnica e expressão. Um pintor de espaços.
Mais aqui...
Mais aqui...
Tuesday, December 11, 2007
Livre
Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.
Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.
Carlos Oliveira
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.
Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.
Carlos Oliveira
Monday, December 10, 2007
A state of Mind
Um documentário isento e muito bem construído, filmado na Coreia do Norte, onde durante 8 meses se segue o percurso de duas adolescentes e das suas familias, para a preparação dos "Mass Games". É curioso ver a referência tão explícita à sublimação do individual para um todo colectivo, com frases tão bem assimiladas, fruto de incontáveis repetições na escola.
Mais aqui, na BBC4...
No youtube...
E para quem esteja interessado em ir à Coreia do Norte...
Mais aqui, na BBC4...
No youtube...
E para quem esteja interessado em ir à Coreia do Norte...
Beowulf 3D
Sunday, December 09, 2007
D&D
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