Tempos

Tanto tenho tempos em que desejo uma folha completamente preenchida onde não nada mais haja a preencher, como tenho tempos de folha vazia que tem algo a começar.
Desejo ouvir mas ao mesmo tempo ensejo um silêncio que nada me diz.
Há pensamentos que não permanecem e apenas o cerrar de olhos me tira deste ponto de aqui onde me centro.
Há momentos em que apago todas as palavras e estas deixaram de existir mas tendo já percorrido a sua parcela de vida, sulcaram os campos de um outro qualquer destino. Não existindo permanecem, sem saber de onde vieram, para onde irão?

Emily Dickinson

Nunca vi um campo de urzes,
Nunca vi o mar;
Mas sei como as urzes são
E posso as ondas imaginar.
Nunca falei com Deus
Nem visitei o céu;
Mas estou certa de que existe esse lugar
Como se tivesse um mapa nas mãos.
Emily Dickinson

Uma das maiores poetisas de sempre, mais aqui...

Le corbusier no CCB

A exposição está bem dividida, os conteúdos são interessantes e adorei as obras de arte do mesmo. Quanto à arquitectura, e isto é um gosto muito pessoal, não me sinto inclinado aos blocos descaracterizados numa ode ao betão no entanto, há uns anos atrás estaria de joelhos a adorar.

Aqui está ela

Aqui está ela, em sânscrito, na caligrafia siddham :)

Há tatuagem!

Risquei mais um item da minha "bucket list" e depois do tempo a pesquisar foi só mesmo o tempo de a fazer. Quem advinhar o que é e onde está, ganha um prémio :)
Já agora, fiz na Bang Bang, em sintra... boa onda, revivalista dos anos 40 ao bom estilo West Coast. Não doeu nada, era apenas uma ligeira sensação como de estar a passar uma Rotring na pele só houve dois sítios em que se notou mais a agulha. No fim de contas até foi uma meia-hora bem passada.