Em últimas leituras tenho-me apercebido da faceta paradigmática do inspirador da obra Salesiana, deixo dois textos que tanto servem aos pescadores racionais como aos colectores de palavras simples...
"A caridade é um amor de amizade, uma amizade de dilecção, uma dilecção de preferência, mas de preferência incomparável, soberana e sobrenatural, que é como um sol em toda a alma para a adornar com os seus raios, em todas as faculdades espirituais para a aperfeiçoar, em todos os poderes para a modelar, na vontade, como sua sede, para nela habitar e fazer com que prefira e ame o seu Deus acima de todas as coisas"
(Traité de l'amour de Dieu: Oeuvres Complètes, IV, pág. 165).
"façam não apenas boas obras, mas que penetrem e compreendam com subtileza e prontidão, as verdades reveladas"
Friday, January 26, 2007
Wednesday, January 24, 2007
Arvo Pärt
"I could compare my music to white light which contains all colours. Only a prism can divide the colours and make them appear; this prism could be the spirit of the listener." - Arvo Pärt
Ontem, para serenar o espirito, vi um pouco do documentário "24 PRELUDES FOR A FUGUE" e foi tão interessante ouvir um grande compositor vivo a explicar as subtilezas da sua composição aos cantores que a iam executar. Digo que é um homem que compreendeu a singularidade, que captou a essência da "música das esferas", como diria Platão, alguém que passou de um estilo serialista para o seu auto-proclamado "tintinnabuli" (do latim, pequenos sinos). Quem o ouvir estará a deleitar-se com o valor de cada nota, verá um corpo, uma essência, o silêncio é vivo e essencial, a reverberação no espaço que só pode ser atingida em catedrais é o eco construtivo que preenche vazios.
Arvo Pärt é o exemplo de que o retiro faz a construção pois, após cinco anos de silêncio, ele veio para nos dar a ponte que construiu. Melhor que palavras é mesmo ouvir, não só com ouvidos mas também com alma...
aqui estão alguns trechos audio...
Ontem, para serenar o espirito, vi um pouco do documentário "24 PRELUDES FOR A FUGUE" e foi tão interessante ouvir um grande compositor vivo a explicar as subtilezas da sua composição aos cantores que a iam executar. Digo que é um homem que compreendeu a singularidade, que captou a essência da "música das esferas", como diria Platão, alguém que passou de um estilo serialista para o seu auto-proclamado "tintinnabuli" (do latim, pequenos sinos). Quem o ouvir estará a deleitar-se com o valor de cada nota, verá um corpo, uma essência, o silêncio é vivo e essencial, a reverberação no espaço que só pode ser atingida em catedrais é o eco construtivo que preenche vazios.
Arvo Pärt é o exemplo de que o retiro faz a construção pois, após cinco anos de silêncio, ele veio para nos dar a ponte que construiu. Melhor que palavras é mesmo ouvir, não só com ouvidos mas também com alma...
aqui estão alguns trechos audio...
Subscribe to:
Posts (Atom)