Ha quem diga que o verdadeiro artista bebe a sua criatividade do caldeirao da loucura, que a linha imaginaria que o separa da insanidade e´ tao tenue quanto proporcionalmente inversa a sua originalidade. Conhecemos um exemplo, a quem alguns chamam o Van Gogh portugues - Mario Eloy. Sempre que vou ao Museu do Chiado, o meu preferido, a cada passagem, vejo mais um pormenor, compreendo mais um cromatismo, mais uma perspectiva, reconheço o absoluto da criatividade do estilo e da obra. Artista inconformado, anti-social, insatisfeito da sua propria criaçao humana, partiu para completar os estudos em arte, em Paris, e, posteriormente, em Berlim.
Regressou ao Portugal dos cafes tertulia em1936, no entanto, a sua obra torna-se errante e insegura, assim como a sua personalidade. Em 1945 foi internado no Telhal e, seis anos depois, deixou a limitaçao e partiu para o Olimpo dos grandes.
Saturday, May 12, 2007
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