Parece que o tema do tabaco não pára. Agora inverteram-se os papéis, antigamente era o fumador passivo que sofria com o alcatrão dos outros, agora é o fumador, coitadinho, "acossado, perseguido por esta ditadura", que sofre.
Infelizmente não consigo olhar para este tema com serenidade e sempre que algum iluminado vêm dizer que o estado não tem nada a ver com o comportamento das pessoas, apetece-me enfiar-lhe com uma enciclopédia pela cabeça abaixo. O Estado DEVE, tem OBRIGAÇÃO, para com aqueles que pertencem ou que estão inseridos no país. Não serve unicamente para fazer auto-estradas ou para gozo no telejornal, DEVE interferir no bem público, deve apresentar as regras, as linhas directoras para que possamos saír de um estado de espírito conformista e anárquico.
Quanto aos fumadores, só podem ser as pessoas mais egoistas do mundo se acham que não faz mal o seu cigarrinho no café, no fim de contas só lá estão meia hora a fumar mas, os empregrados apenas lá estão anos a apanhar com o seu belo fumo. Sempre me apeteceu fazer uma experiência, lançar uma bombinha de mau cheiro em cima dos fumadores, pois se não gostam do cheiro e se eu não tenho o direito a fazê-lo, também eu não gosto do cheiro do tabaco nem do que as suas toxinas me fazem.
Se mesmo isto não chega, daria de bom grado a prenda que como fumador passivo, recebi - a parte superior dos pulmões em carvão, ao ponto do médico perguntar quantos maços fumava por dia, eu, que nunca fumei. Por isso, se acham que a nova lei é um pronuncio da ditadura, então é melhor mudarem de país... talvez para a Colômbia, lá podem fumar.
Wednesday, January 23, 2008
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