Morreu ao sabor dos frutos da "revolução" de 1917, quando dela apenas se tinham passado 13 anos. Muito ficou por dizer mas a "bofetada ao gosto do público", obra futurista, ainda é uma referência viva.
Deixo aqui um pequeno poema que se aplica a tanto.
Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.
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