Monday, December 31, 2007
Ao ano novo
Apesar de não ligar ao evento do ano novo é sempre uma óptima oportunidade de desejar aos outros algo de bom, por isso aqui vai: Feliz Ano Novo e que se possam encontrar:)
Sunday, December 30, 2007
National Treasure - Book of Secrets
Friday, December 28, 2007
Care
CARE is a leading humanitarian organization fighting global poverty. We place special focus on working alongside poor women because, equipped with the proper resources, women have the power to help whole families and entire communities escape poverty. Women are at the heart of CARE's community-based efforts to improve basic education, prevent the spread of HIV, increase access to clean water and sanitation, expand economic opportunity and protect natural resources. CARE also delivers emergency aid to survivors of war and natural disasters, and helps people rebuild their lives.
Click here for answers to some of our most frequently asked questions (FAQs).
Our Mission
Our mission is to serve individuals and families in the poorest communities in the world. Drawing strength from our global diversity, resources and experience, we promote innovative solutions and are advocates for global responsibility. We facilitate lasting change by:
- Strengthening capacity for self-help
- Providing economic opportunity
- Delivering relief in emergencies
- Influencing policy decisions at all levels
- Addressing discrimination in all its forms
Guided by the aspirations of local communities, we pursue our mission with both excellence and compassion because the people whom we serve deserve nothing less.
Mais sobre a Care...A segunda despedida a Benazir
Tuesday, December 25, 2007
Sunday, December 23, 2007
Ao menos que sejam precisos
Hoje em dia é fácil dizer "O Pai Natal não existe". Bom, se não acreditam na segunda magia do natal (a primeira é Jesus) então ao menos que não sejam imprecisos e digam a verdade. O Pai Natal existiu e chamava-se Nicolau. Era o bispo de Mira (na Turquia) algures no século III. Foi um grande auxiliar dos carenciados e principalmente das crianças. Muitos são os milagres relatados sobre ele mas isso pode ser deixado para outro plano. Já agora, só para envergonhar, até a minha pequenina de 5 anos sabe quem é o São Nicolau, por isso, o que custa a um adulto saber???
Mais aqui, sobre o São Nicolau...
Mais aqui, sobre o São Nicolau...
Friday, December 21, 2007
Para vocês
Que sejam as estradas a vir ao teu encontro;
Que o vento sopre sempre nas tuas costas;
Que o sol aqueça a tua face
e a chuva caia suavemente nos teus campos.
E até que nos voltemos a encontrar,
que o teu Deus te conserve na palma da mão.
Que o vento sopre sempre nas tuas costas;
Que o sol aqueça a tua face
e a chuva caia suavemente nos teus campos.
E até que nos voltemos a encontrar,
que o teu Deus te conserve na palma da mão.
(Tradução de uma velha bênção irlandesa para desejar as maiores felicidades nesta época Natalícia. Obrigado, té)
Está quase
Apesar das arritmias andarem a persistir o Natal continua em Santa tranquilidade, não faço questão nas correrias a encontros e não faço compras de última hora. Quero é apreciar o momento do Natal que tem estado presente desde o início do mês. Já agora, como diz o cartaz, eu celebro o Natal e não a "época", é triste limitarmo-nos ao politicamente correcto ou, nem sei se pior, à azafama das compras e balancetes de prendas recebidas.
Thursday, December 20, 2007
Estímulos
Não é para parecer diferente, não é veia de artista, é um facto consumado e intrínseco na minha existência, preciso de estímulos! Cada vez que não consigo escrever, que me começo a sentir parado, cansado, que as cores perdem o brilho, é porque não estou a ter estímulos.
Até gosto de rotinas, de vida organizada, de planeamentos (apesar de quase não existirem excepto no trabalho) mas preciso de ter a visão alimentada com o que é Belo, preciso da mente exercitada com questões retóricas, com história, com filosofia, preciso do espírito pleno de exercício, vivência e principalmente partilha. Acabo por sentir que na realidade a minha pirâmide de Maslow até devia de ser reajustada pois o meu interior vem antes do meu orgânico.
Com isto tudo apenas me quero relembrar do que preciso e que, essencialmente, tudo começa no interior.
Até gosto de rotinas, de vida organizada, de planeamentos (apesar de quase não existirem excepto no trabalho) mas preciso de ter a visão alimentada com o que é Belo, preciso da mente exercitada com questões retóricas, com história, com filosofia, preciso do espírito pleno de exercício, vivência e principalmente partilha. Acabo por sentir que na realidade a minha pirâmide de Maslow até devia de ser reajustada pois o meu interior vem antes do meu orgânico.
Com isto tudo apenas me quero relembrar do que preciso e que, essencialmente, tudo começa no interior.
Wednesday, December 19, 2007
Tuesday, December 18, 2007
Jackie's Strength
Uma das melhores músicas de todos os tempos...
The police came
Mama layed me on the front lawn
And prayed for Jackie's strength
Feeling old by 21
Never thought my day would come
My bridesmaids getting laid
I pray for Jackie's strength
Make me laugh
Say you know what you want
You said we were the real thing
So I show you some more and I learn
What black magic can do
Make me laugh
Say you know you can turn
Me into the real thing
So I show you some more
And I learn
Stickers licked on lunch boxes
Worshipping David Cassidy
Yeah I mooned him once
On Donna's box
She's still in recovery
Sleep-overs Beene's got some pot
You're only popular with anorexia
So I turn myself inside out
In hope someone will see
Make me laugh
Say you know what you want
You said we were the real thing
So I show you some more and I learn
What black magic can do
Make me laugh
Say you know you can turn
Me into the real thing
So I show you some more
And I learn
I got lost on my wedding day
Typical the police came
But virgins always get backstage
No matter what they've got to say
If you love enough you'll lie a lot
Guess they did in camelot
Mama's waiting on my front lawn
I pray
I pray
I pray
For Jackie's strength
Make me laugh
Say you know what you want
You said we were the real thing
So I show you some more and I learn
Jackie's strength
Mais sobre a Tori Amos...
God of War II
Monday, December 17, 2007
Friday, December 14, 2007
Redutio
Um andar abaixo, vozes exaltadas, choro, pranto, ofensas.
Saio, para alguma coisa tem que servir a consciência. Encontro a mãe, que foi agredida, e a filha, nas escadas. O pranto continua, retiram-se para outra casa. Faço o que posso, ofereço o que posso oferecer. Já à porta do prédio os vizinhos passam e ninguém pára.
Parece que o Natal parou nas compras.
Custa-me acreditar que estamos na época em que estamos, que este é o ano de 2007, custa-me acreditar ainda mais nas pessoas, apesar de acreditar no potencial que elas tenham.
E quem compreende?
Por mim, percebi mais qualquer coisa, que realmente Deus nos dá força e que se escutarmos podemos ajudar. Também percebi que quem diz "E Deus nada faz?" é porque não sabe a responsabilidade do que é viver, se somos conscientes para as nossas compras, também o devemos ser nos nossos pagamentos.
Feliz Natal, que o meu ficou mais rico.
Saio, para alguma coisa tem que servir a consciência. Encontro a mãe, que foi agredida, e a filha, nas escadas. O pranto continua, retiram-se para outra casa. Faço o que posso, ofereço o que posso oferecer. Já à porta do prédio os vizinhos passam e ninguém pára.
Parece que o Natal parou nas compras.
Custa-me acreditar que estamos na época em que estamos, que este é o ano de 2007, custa-me acreditar ainda mais nas pessoas, apesar de acreditar no potencial que elas tenham.
E quem compreende?
Por mim, percebi mais qualquer coisa, que realmente Deus nos dá força e que se escutarmos podemos ajudar. Também percebi que quem diz "E Deus nada faz?" é porque não sabe a responsabilidade do que é viver, se somos conscientes para as nossas compras, também o devemos ser nos nossos pagamentos.
Feliz Natal, que o meu ficou mais rico.
Micro-crédito
Os micro-créditos são pequenos projectos de empréstimo monetário que acabam por fazer toda a diferença na vida de alguém que quer ser e ter mais. Um exemplo é a Kiva...
Kiva lets you connect with and loan money to unique small businesses in the developing world. By choosing a business on Kiva.org, you can "sponsor a business" and help the world's working poor make great strides towards economic independence. Throughout the course of the loan (usually 6-12 months), you can receive email journal updates from the business you've sponsored. As loans are repaid, you get your loan money back
To be, or not to be
To be, or not to be: that is the question:
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action. - Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.
William Shakespeare - Hamlet
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles,
And by opposing end them? To die: to sleep;
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to, 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep: perchance to dream: ay, there's the rub;
For in that sleep of death what dreams may come
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause: there's the respect
That makes calamity of so long life;
For who would bear the whips and scorns of time,
The oppressor's wrong, the proud man's contumely,
The pangs of despised love, the law's delay,
The insolence of office and the spurns
That patient merit of the unworthy takes,
When he himself might his quietus make
With a bare bodkin? who would fardels bear,
To grunt and sweat under a weary life,
But that the dread of something after death,
The undiscover'd country from whose bourn
No traveller returns, puzzles the will
And makes us rather bear those ills we have
Than fly to others that we know not of?
Thus conscience does make cowards of us all;
And thus the native hue of resolution
Is sicklied o'er with the pale cast of thought,
And enterprises of great pith and moment
With this regard their currents turn awry,
And lose the name of action. - Soft you now!
The fair Ophelia! Nymph, in thy orisons
Be all my sins remember'd.
William Shakespeare - Hamlet
Thursday, December 13, 2007
Velha Infância
Composição: Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte
Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Você é assim
-"Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o teu amor"
Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho prá mim
Você é assim
-"Você é assim
Um sonho prá mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o teu amor"
De linguas
Assim como o cirilico foi criado por São Cirilo, também o mesmo se passou com o arménio, pelo Santo Mashtots em 405.
Esta lingua sempre me chamou a atenção, pela beleza da grafia, tão diferente de tudo o resto, apesar das evidentes influências gregas. Os traços horizontais e verticais que tão perfeitamente se conjugam com a curvatura, criando uma harmonia atraente e suave.
Já agora, não esqueçamos o genocídio arménio pelos turcos.
Aqui a evolução do alfabeto arménio...
Mais sobre a lingua arménia
Aprender a falar um pouco de arménio
Esta lingua sempre me chamou a atenção, pela beleza da grafia, tão diferente de tudo o resto, apesar das evidentes influências gregas. Os traços horizontais e verticais que tão perfeitamente se conjugam com a curvatura, criando uma harmonia atraente e suave.
Já agora, não esqueçamos o genocídio arménio pelos turcos.
Aqui a evolução do alfabeto arménio...
Mais sobre a lingua arménia
Aprender a falar um pouco de arménio
Wednesday, December 12, 2007
Manuel Amado
É português, contemporâneo, arquitecto, que ao longo do tempo foi consolidando a técnica e expressão. Um pintor de espaços.
Mais aqui...
Mais aqui...
Tuesday, December 11, 2007
Livre
Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.
Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.
Carlos Oliveira
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.
Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.
Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.
Carlos Oliveira
Monday, December 10, 2007
A state of Mind
Um documentário isento e muito bem construído, filmado na Coreia do Norte, onde durante 8 meses se segue o percurso de duas adolescentes e das suas familias, para a preparação dos "Mass Games". É curioso ver a referência tão explícita à sublimação do individual para um todo colectivo, com frases tão bem assimiladas, fruto de incontáveis repetições na escola.
Mais aqui, na BBC4...
No youtube...
E para quem esteja interessado em ir à Coreia do Norte...
Mais aqui, na BBC4...
No youtube...
E para quem esteja interessado em ir à Coreia do Norte...
Beowulf 3D
Sunday, December 09, 2007
D&D
Friday, December 07, 2007
Thursday, December 06, 2007
The marlboro Marine
Um artigo do Los Angeles Times com fotografias de Luis Sinco, sobre um veterano do Iraque aqui...
Quotas
Há quem se admire por a radio ter que, obrigatoriamente, passar uma quota de 20% de música portuguesa. Por mim, ainda bem que assim é, de outra forma creio que os nossos artistas teriam poucas hipótses de promoção. Falando na música clássica, que até essa anda desequilibrada entre o elitismo e o populismo, se não houvesse a quota, como ouviria Joly Braga Santos, Carlos Seixas, Lopes Graça? Temos sempre a questão de desprezar o que é nacional e ainda para mais bom.
Já agora, um canal excelente para ouvir musica clássica - Classic FM
Já agora, um canal excelente para ouvir musica clássica - Classic FM
Wednesday, December 05, 2007
A caminhar
Tuesday, December 04, 2007
Elric - the making of a sorcerer
Para quem já leu o Michael Moorcok (editado há uns bons anos na Europa América) sabe que vale a pena. Esta graphic novel antecede os livros sobre Elric e conta a sua passagem pelas provações que o levarão a ser um "feiticeiro". Mais aqui...
Monday, December 03, 2007
Um silêncio demasiado ruidoso
Ouvia o sopro da minha respiração, o gotejar na casa de banho, os sons da vizinha, menos próprios ou próprios de mais, ouvia tudo, incluindo a ausência. No estômago, a ausência de comida clamava por uma ausência maior. Na mente, os pensamentos quedavam-se num abismo virtiginoso que subia a um egrégio estado que todo ele era espírito. No momento de só, um minuto é uma hora, uma hora é um dia e nada contenta porque tudo é vazio.
No sopro da minha respiração, ouvia...
No sopro da minha respiração, ouvia...
Integrar
Apesar de ter passado um bom tempo a tentar escapar desse virus vomitador que anda por aí, até consegui ter um fim-de-semana com todos os objectivos atingidos e um bom espaço para meditar. Várias situações fizeram-me consolidar a teoria que Integrar é Evoluir.
Se for capaz de me integrar, estarei a evoluir, se for capaz de integrar os outros, todos estaremos a evoluir. No meio de tanta integração, não me posso esquecer de me integrar em mim mesmo e de além de ter espaço e tempo para os outros, fazer o mesmo comigo. Claro que as medidas e exigências que temos são sempre abissais e muitas vezes esse tipo de evolução não é perceptível. É mais como uma semente, vai requerer tempo para crescer e um solo constantemente fértil...
Se for capaz de me integrar, estarei a evoluir, se for capaz de integrar os outros, todos estaremos a evoluir. No meio de tanta integração, não me posso esquecer de me integrar em mim mesmo e de além de ter espaço e tempo para os outros, fazer o mesmo comigo. Claro que as medidas e exigências que temos são sempre abissais e muitas vezes esse tipo de evolução não é perceptível. É mais como uma semente, vai requerer tempo para crescer e um solo constantemente fértil...
Friday, November 30, 2007
Não saberei como escrever
Mais uma vez baixamos as calcinhas e levamos com o acordo ortográfico. Identidade? Não, não vai ao encontro da indentidade e uniformidade, tem tantas excepções (boas para os do outro lado do mar) que não o permitem. Não sei para que andamos a baixar tanto as calças para os brasileiros, deve ser o nosso quinhentista complexo de remorço (também não sei do quê). Provavelmente ainda viro velho do Restelo.
Ler mais, no Público
Ler mais, no Público
Thursday, November 29, 2007
Liu Xiao-dong
Gostei muito do documentário "Dong" de Jia Zhang-Ke, onde o realizador acompanha o pintor Liu Xiao-dong na zona das Três Gargantas, na China. Achei muito interessante o pintor falar da maneira como encara o mundo, como tem que se exprimir através do que pinta e como dignifica aqueles que representa. Um trabalho brilhante em técnica e qualidade. Estava a fazer-me falta este "sfumato".
Mais uma
Como esta parece a semana do retiro, aqui ficam mais umas pistas, pelo Gandhi:
"Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes, e a não mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, não tires o meu raciocínio.
Se me dás êxito, não me tires a humildade, se me dás humildade, não tires a minha dignidade.
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e não me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque não partilham o meu critério.
Ensina-me a amar os outros como me amo a mim mesmo, e a julgar-me como o faço com os outros.
Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que o desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.
Se me despojas do dinheiro, deixa-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixa-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé.
Se causo dano a alguém, dá-me a força da desculpa, e se alguém me causa dano, dá-me a força do perdão e da clemência.
Meu Deus, se me esquecer de Ti, Tu não Te esqueças de mim."
"Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes, e a não mentir para obter o aplauso dos débeis.
Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, não tires o meu raciocínio.
Se me dás êxito, não me tires a humildade, se me dás humildade, não tires a minha dignidade.
Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade, e não me deixes acusar os meus adversários, apodando-os de traidores, porque não partilham o meu critério.
Ensina-me a amar os outros como me amo a mim mesmo, e a julgar-me como o faço com os outros.
Não me deixes embriagar com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faz-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que o desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.
Se me despojas do dinheiro, deixa-me a esperança, e se me despojas do êxito, deixa-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé.
Se causo dano a alguém, dá-me a força da desculpa, e se alguém me causa dano, dá-me a força do perdão e da clemência.
Meu Deus, se me esquecer de Ti, Tu não Te esqueças de mim."
Wednesday, November 28, 2007
Há dias
Vejo que quando mais se precisa parar, nada pára. Quando mais precisamos de algo, nada temos. Esses ensinamentos recorrentes não servem para amolgar o que somos mas antes para moldar algo de melhor, se retirarmos as devidas lições. Nada há de errado em precisar dos outros mas há de errado se deles tivermos necessidade. Se as nossas questões forem as da solidão, então essa será a nossa mais frequente companheira, até em momentos em que não estamos sós. E como, numa era de comunicação nós nos tornamos cada vez mais sós?
São os objectivos que nos preenchem, as comparações que nos absorvem e o ritmo alucinado em direcção a algo, vá-se lá perceber o quê. Falar, falar, falar, mas o que se ouve? Ouvir, ouvir, ouvir, mas o que se fala?
Resultado, preciso de novos dias interiores.
São os objectivos que nos preenchem, as comparações que nos absorvem e o ritmo alucinado em direcção a algo, vá-se lá perceber o quê. Falar, falar, falar, mas o que se ouve? Ouvir, ouvir, ouvir, mas o que se fala?
Resultado, preciso de novos dias interiores.
Monday, November 26, 2007
Pirâmide de Maslow
É básico, se cada uma das secções não estiver devidamente preenchida nada funciona correctamente. Parece ter alguma lógica.
Aqui mais...
Aqui mais...
The stand
Sempre achei as histórias do Stephen King brilhantes, ou pelo menos com um potencial fabuloso. A passagem para cinema ou televisão, nunca teve o mesmo nível de qualidade da escrita, talvez por uma questão de produção, de realização ou das duas. No entanto, "The Stand" surpreendeu-me, esta mini-série, apesar de ter uma produção fraca, consegue ter um rol de actores bastante interessante (como Gary Sinise do CSI NY). Mais aqui...
Sunday, November 25, 2007
Hermitage
Após uma longa fila, que durou bastante tempo, lá chegamos. A exposição do Hermitage no Palácio da Ajuda parece uma colectânea do refugo nos porões mais sujos do museu russo. Soube a pouco, muito pouco, apesar de algumas peças de interesse, continuo a achar a entrada muito cara para a qualidade e quantidade do que estava exposto. Paciência, pode ser que daqui a uns anos estejamos com mais capacidade de requerer obras de maior valor. No entanto, vale sempre a pena ver os quadros do período romântico, que retratam a corte dos czares.
Friday, November 23, 2007
Ó dia.
Depois de uma péssima noite a acordar às 4 da manhã, pude começar bem o dia, a constatar que miraflores à noite tem uma quantidade de pássaros que cantam de forma muito interessante.
Vou continuar este bom começo com o concerto nº1 para piano de Tchailovsky por Evgeny Kissin com a Berliner Philharmoniker, conduzido pelo Karajan e ainda mais quatro peças de Scriabin. Salve-se alguma coisa deste dia.
Sobre o Evgeny, aqui...
Vou continuar este bom começo com o concerto nº1 para piano de Tchailovsky por Evgeny Kissin com a Berliner Philharmoniker, conduzido pelo Karajan e ainda mais quatro peças de Scriabin. Salve-se alguma coisa deste dia.
Sobre o Evgeny, aqui...
Thursday, November 22, 2007
Constipações
Há uns anos, no yoga, ensinaram-me um truque engraçado para detectar a próximidade de uma constipação. Segundo o sistema, ao passar o ar na nossa narina direita (Pingala), este parece ser quente e ao passar na narina esquerda (Ida), este parece ser frio. A direita funciona mais durante o dia e a esquerda mais durante a noite, dando a sensação que a narina oposta está entupida ou seca.
Assim, detecta-se uma constipação quando começamos a inspirar muito ar frio, quer seja por a narina direita estar tapada durante o dia ou por estar a passar ar frio. Este desequilíbrio pode resolver-se com a técnica de pranayama.
Técnica de Pranayama:
1. Sentar com as costas direitas e o corpo relaxado;
2. Tapar a narina direita com o dedo indicador e inspirar lentamente pela narina esquerda, contando até quatro;
3. Reter a respiração contando até 2;
4. Tapar a narina esquerda e expirar lentamente pela narina direita, contando até quatro;
5. Reter a respiração contando até 2;
6. Repetir os passos a partir do ponto 2, quando se sentirem confortáveis vão aumentado os valores, por exemplo, de 4 para 6 inspirações/expirações, de 2 para 4 retenções e assim sucessivamente.
p.s.: também serve para acalmar.
Assim, detecta-se uma constipação quando começamos a inspirar muito ar frio, quer seja por a narina direita estar tapada durante o dia ou por estar a passar ar frio. Este desequilíbrio pode resolver-se com a técnica de pranayama.
Técnica de Pranayama:
1. Sentar com as costas direitas e o corpo relaxado;
2. Tapar a narina direita com o dedo indicador e inspirar lentamente pela narina esquerda, contando até quatro;
3. Reter a respiração contando até 2;
4. Tapar a narina esquerda e expirar lentamente pela narina direita, contando até quatro;
5. Reter a respiração contando até 2;
6. Repetir os passos a partir do ponto 2, quando se sentirem confortáveis vão aumentado os valores, por exemplo, de 4 para 6 inspirações/expirações, de 2 para 4 retenções e assim sucessivamente.
p.s.: também serve para acalmar.
Wednesday, November 21, 2007
Spectrum 14
Pois é, já vai no décimo quarto ano que "the best in contemporary fantastic art", da Underwood books, é publicado. Isto faz-me lembrar que já há 8 anos que compro estas edições fabulosas e para completar a colecção só me falta o 4 e o 5 que ainda não foram reimpressos.
Este ano está simplesmente fabuloso! Os artigos são mais profissionais, a disposição das fotos e o design bastante melhorado e a arte incrível. Para quem gosta vale bem a pena comprar. (A capa tétrica é que difere de tudo)
Este ano está simplesmente fabuloso! Os artigos são mais profissionais, a disposição das fotos e o design bastante melhorado e a arte incrível. Para quem gosta vale bem a pena comprar. (A capa tétrica é que difere de tudo)
Tuesday, November 20, 2007
No muro das lamentações
Acho que deviamos construir um grande muro das lamentações, ou então ter versões privadas do mesmo. Também se podia mudar a regra, ou seja, por cada lamentação, uma cabeçada na parede. Provavelmente ajudaria a esvaziar o "buffer" de alguns e depois de umas quantas dores de cabeça, obrigatoriamente, iria levar à mudança de qualquer coisa.
Monday, November 19, 2007
FInalmente... ops
Veio a chuva, que bom. Veio um dilúvio, que mau. As estradas estavam inundadas, as câmaras não devem ter tido de limpar os bueiros com esta chuva tão "antecipada". O factor positivo é que não me custou nada sair de casa para ficar encharcado, apenas lamentei quem estava na rua sem chapéu e resguardo. Espero que o tempo se reequilibre, é bom sentir a chuva novamente mas com um pouco menos de intensidade.
D-Wars
Sunday, November 18, 2007
Le mura di Sana
Le mura di Sana é um documentário, já bem velhinho, de Pasolini. Foi um apelo à Unesco para que o património yemenita se mantivesse inalterado, para que a "invasão", inicialmente, mercantoril chinesa se contivesse assim como a construção de novos edifícios.
Sobre o Yemen aqui...
È uno dei miei sogni occuparmi di salvare Sana'a ed altre città, i loro centri storici: per questo sogno mi batterò, cercherò che intervenga l'Unesco”.O resultado final é uma capital onde o antigo e o novo co-habitam. Para nós, que muitas vezes somos turistas, talvez fosse mais interessante haver apenas o antigo mas para o progresso de um país que viveu num sistema de idade média até aos anos 70 talvez seja uma experiência pela qual devam passar, por sua livre escolha. Os tempos do Yemen exportador de Incenso já passou há séculos. Esperemos que não seja só o radicalismo islâmico, que grassa, que nos venha a dar notícias do país.
Sobre o Yemen aqui...
De segredo nos bolsos
Creio que já falei algumas vezes sobre isto mas volta e meia lá sobressai o tema. Para mim, o Segredo tem tanto de valor quanto qualquer tema que se queira ler na Cosmopolitan sobre "10 passos para ser bem sucedida".
A sua validade começa logo pela introdução, que mais parece estarmos a ver um filme ao gosto do Código da Vinci. Parece-me estranho quererem dar um caracter "científico" à "lei da atracção" quando tudo tem apenas o gosto de mais um fast food de felicidade instantânea.
Tudo gira à volta do ter, é o carro novo, o colar, a bicicleta, o fato, a mulher, o emprego, e falam no facto de 1% da população deter 96% da riqueza, que esses 1% conhecem o "segredo" e que ele não é mais que a lei da atracção. Com tudo e mais alguma coisa se tenta explicar que realmente seremos felizes com o que desejamos e que obteremos esse desejo através da lei da atracção.
O filme/livro, pode ajudar a ter um pensamento focado, a compreender a "lei da atracção" mas será o seu objectivo válido?
É claro que me podem dizer, "como tens carro, não desejas um", "como tens comida, não desejas comida". O que é totalmente verdade. A questão está no filme explicar que se tenho um Ford, porque não ter um Mercedes?
Vivermos exclusivamente para o nosso sucesso material?
Para o que queremos?
O "universo dobrar-se para que a nossa vontade e desejo se cumpra"?
Que tipo de ensinamentos são estes???
Sabemos nós, totalmente, o que é bom para nós próprios?
Porquê agradecer unicamente o que se quer e não agradecer também a oportunidade de aprender com os erros? (O homem inteligente aprende com os erros, o sábio aprende com os erros dos outros).
A minha opinião pode ser dura, admito-o, mas não sou adepto das pilulas para resolver problemas e não mudar o problema que sou ou que faço e muito menos acredito que a melhor solução é todos termos aquilo que desejamos. Se não trabalhamos as nossa questões interiores, será que é com um carro novo que as iremos solucionar? Ou com todas as pessoas à nossa volta a bajularem-nos?
O site "the secret"
Os primeiros 20 minutos do filme no You Tube
Na wikipedia
A sua validade começa logo pela introdução, que mais parece estarmos a ver um filme ao gosto do Código da Vinci. Parece-me estranho quererem dar um caracter "científico" à "lei da atracção" quando tudo tem apenas o gosto de mais um fast food de felicidade instantânea.
Tudo gira à volta do ter, é o carro novo, o colar, a bicicleta, o fato, a mulher, o emprego, e falam no facto de 1% da população deter 96% da riqueza, que esses 1% conhecem o "segredo" e que ele não é mais que a lei da atracção. Com tudo e mais alguma coisa se tenta explicar que realmente seremos felizes com o que desejamos e que obteremos esse desejo através da lei da atracção.
O filme/livro, pode ajudar a ter um pensamento focado, a compreender a "lei da atracção" mas será o seu objectivo válido?
É claro que me podem dizer, "como tens carro, não desejas um", "como tens comida, não desejas comida". O que é totalmente verdade. A questão está no filme explicar que se tenho um Ford, porque não ter um Mercedes?
Vivermos exclusivamente para o nosso sucesso material?
Para o que queremos?
O "universo dobrar-se para que a nossa vontade e desejo se cumpra"?
Que tipo de ensinamentos são estes???
Sabemos nós, totalmente, o que é bom para nós próprios?
Porquê agradecer unicamente o que se quer e não agradecer também a oportunidade de aprender com os erros? (O homem inteligente aprende com os erros, o sábio aprende com os erros dos outros).
A minha opinião pode ser dura, admito-o, mas não sou adepto das pilulas para resolver problemas e não mudar o problema que sou ou que faço e muito menos acredito que a melhor solução é todos termos aquilo que desejamos. Se não trabalhamos as nossa questões interiores, será que é com um carro novo que as iremos solucionar? Ou com todas as pessoas à nossa volta a bajularem-nos?
O site "the secret"
Os primeiros 20 minutos do filme no You Tube
Na wikipedia
Gisaku
Animação espanhola numa fusão entre o estilo Anime e o europeu. Achei interessante que, durante 1h15, a história espanhola fosse sempre reforçada, inclusivé com um tempo presente marcadamente positivo e vencedor (algo diferente do estado de espírito português). Vale a pena ver...
Friday, November 16, 2007
Edith Wharton
Um minuto para reflexão?
"Há duas maneiras de espalhar a luz: ser a vela ou o espelho que a reflecte."
"Cuidado com a monotonia, é a mãe de todos os pecados mortais."
Edith Wharton
Sobre ela, aqui...
"Há duas maneiras de espalhar a luz: ser a vela ou o espelho que a reflecte."
"Cuidado com a monotonia, é a mãe de todos os pecados mortais."
Edith Wharton
Sobre ela, aqui...
Tuesday, November 13, 2007
Generais Romanos
Um livro muito interessante, de Adrian Goldsworthy. Não tem uma visão puramente bélica, toca em pontos da estrutura social romana ao longo do tempo do império e dá a visão humana dos homens que estiveram por detrás dos nomes que ficaram na história. Uma nota, o autor não considerou muito relevante o que Viriato fez, por isso há uma referência curtíssima sobre esse período. O mesmo com Sertório. Mais aqui...
O império romano foi criado e mantido através do seu exército, uma das mais eficazes e poderosas forças militares em toda a História, e do engenho e arte dos seus generais. De Scipio, Africanus que combinava o misticismo com uma determinação de ferro; a Aemilius Paullus, o conquistador da Macedónia; a Caesar, um líder agressivo e carismático, até Trajano o último grande conquistador, o historiador militar Adrian Goldsworthy narra, através destes generais, a história do Império Romano, a evolução do seu exército e do sistema político que o dirigia. De vitória em vitória, de conquista em conquista, estes generais foram figuras fundamentais na história de Roma. As suas tácticas, capacidade de liderança e decisões estratégicas marcaram durante séculos a arte da guerra. Mas, muitas vezes os homens que comandavam legiões dominavam também o Estado em tempos de paz.
Monday, November 12, 2007
Na cimeira
Ontem vi, com bastante agrado, o Rei Juan Carlos a mandar calar aquela coisa que se chama Chávez e, por infortunio da imbecilidade, é presidente da Venezuela. Não dá para perceber como num país como a Venezuela há uma pessoa daquelas no poder e como continua a fazer tudo o que lhe apetece? Não tem mínimamente nada a ver com comunismo ou qualquer outra ideologia, tem apenas a ver com o poder que deseja, com os tentáculos do compadrio, tudo bem oleado com o dinheiro do petróleo que ao invés de melhorar a qualidade de vida dos venezuelanos apenas serve para encher os bolsos a uns e a comprar a aprovação dos países limitrofes. Não me admiro nada que qualquer dia até escancare as portas a outros habitantes mundiais que gostam de vestir roupas com TNT, quando vir que o seu poder começa a estar em risco.
Por isso, parabéns a Espanha que tanto lidou com educação por parte de Zapatero como soube dar a devida estalada, pena que os restantes se submetam ao medo por terem emigrantes lá ou necessitarem do petróleo.
Por isso, parabéns a Espanha que tanto lidou com educação por parte de Zapatero como soube dar a devida estalada, pena que os restantes se submetam ao medo por terem emigrantes lá ou necessitarem do petróleo.
Friday, November 09, 2007
Nas manhãs
Thursday, November 08, 2007
Para animar a malta
Estrela da Manhã, do António Gedeão
Numa qualquer manhã, um qualquer ser,
vindo de qualquer pai,
acorda e vai.
Vai.
Como se cumprisse um dever.
Nas incógnitas mãos transporta os nossos gestos;
nas inquietas pupilas fermenta o nosso olhar.
E em seu impessoal desejo latejam todos os restos
de quantos desejos ficaram antes por desejar.
Abre os olhos e vai.
Vai descobrir as velas dos moinhos
e as rodas que os eixos movem,
o tear que tece o linho,
a espuma roxa dos vinhos,
incêndio na face jovem.
Cego, vê, de olhos abertos.
Sozinho, a multidão vai com ele.
Bagas de instintos despertos
ressuma-lhe à flor da pele.
Vai, belo monstro.
Arranca
as florestas com os teus dentes.
Imprime na areia branca
teus voluntariosos pés incandescentes.
Vai
Segue o teu meridiano, esse,
o que divide ao meio teus hemisférios cerebrais;
o plano de barro que nunca endurece,
onde a memória da espécie
grava os sonos imortais.
Vai
Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.
Vai
À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
«tem que ser».
O mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
«tem que ser».
Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
«Tem que ser».
Numa qualquer manhã, um qualquer ser,
vindo de qualquer pai,
acorda e vai.
Vai.
Como se cumprisse um dever.
Nas incógnitas mãos transporta os nossos gestos;
nas inquietas pupilas fermenta o nosso olhar.
E em seu impessoal desejo latejam todos os restos
de quantos desejos ficaram antes por desejar.
Abre os olhos e vai.
Vai descobrir as velas dos moinhos
e as rodas que os eixos movem,
o tear que tece o linho,
a espuma roxa dos vinhos,
incêndio na face jovem.
Cego, vê, de olhos abertos.
Sozinho, a multidão vai com ele.
Bagas de instintos despertos
ressuma-lhe à flor da pele.
Vai, belo monstro.
Arranca
as florestas com os teus dentes.
Imprime na areia branca
teus voluntariosos pés incandescentes.
Vai
Segue o teu meridiano, esse,
o que divide ao meio teus hemisférios cerebrais;
o plano de barro que nunca endurece,
onde a memória da espécie
grava os sonos imortais.
Vai
Lábios húmidos do amor da manhã,
polpas de cereja.
Desdobra-te e beija
em ti mesmo a carne sã.
Vai
À tua cega passagem
a convulsão da folhagem
diz aos ecos
«tem que ser».
O mar que rola e se agita,
toda a música infinita,
tudo grita
«tem que ser».
Cerra os dentes, alma aflita.
Tudo grita
«Tem que ser».
Wednesday, November 07, 2007
Há tanto tempo
Já há tanto tempo que não ouvia isto... ai a nostalgia :)
Dunas - GNR
Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas dunas
Alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados
Bebemos nos lábios
Refrescos gelados
Velamos segredos
Saltamos rochedos
Em câmara lenta
Como na TV
Palavras a mais
Na idade dos porquês
Dunas, são como divãs
Quem nos visse deitado, cabelos molhados
Bastante enrolados, sacos cama salgados
Nas dunas
Roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias
Nas ondas da manhã
Bebemos nos lábios
Refrescos gelados - nas duas
Em câmara lenta
Como na TV - nas dunas
Dunas - GNR
Dunas, são como divãs
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas dunas
Alheios a tudo
Olhos penetrantes
Pensamentos lavados
Bebemos nos lábios
Refrescos gelados
Velamos segredos
Saltamos rochedos
Em câmara lenta
Como na TV
Palavras a mais
Na idade dos porquês
Dunas, são como divãs
Quem nos visse deitado, cabelos molhados
Bastante enrolados, sacos cama salgados
Nas dunas
Roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias
Nas ondas da manhã
Bebemos nos lábios
Refrescos gelados - nas duas
Em câmara lenta
Como na TV - nas dunas
Onde está o Outono?
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