olha o fim-de-ano tão bom

É o filminho para a passagem de ano - Bridshead Revisited, infelizmente sem o Jeremy Irons.

Sequelas do ano velho

Alguém sabe o que o ruído constante e temperatura quente numa sala (open space) faz?
Pois é, a mim fez-me ouvido tapado o que no meu caso é um pouco mau :)
Esperemos que hoje haja otorrino o que vale é que na passagem de ano não há ruido e aproveitando o tema, feliz ano novo para todos, que seja um ano em pleno... só pode! :)

Ai...

Há alturas em que tenho a ligeira sensação que dentro de nós existe a perfeição, que a recusamos e que neste momento precisamos de um manual para chegar lá... onde quer que seja, esteja, etc...

The wind of the Khazars

Já estou a ver o fim do "Legado dos templários" o que me torna algo "ansioso" para ler o "The Wind of the Khazars". Pronto, lá vou eu entrar em mais um ano com a curiosidade sobre assuntos "inúteis" como alguém diria :)
fica o link para o centro de estudos judaicos na russia e ucrania

Origins. The Khazars were a Turkic1 people who originated in Central Asia. The early Turkic tribes were quite diverse, although it is believed that reddish hair was predominant among them prior to the Mongol conquests. In the beginning, the Khazars believed in Tengri shamanism, spoke a Turkic language, and were nomadic. Later, the Khazars adopted Judaism, Islam, and Christianity, learned Hebrew and Slavic, and became settled in cities and towns thruout the north Caucasus and Ukraine. The Khazars had a great history of ethnic independence extending approximately 800 years from the 5th to the 13th century.

The earliest history of the Khazars in southern Russia, prior to the middle of the 6th century, is hidden in obscurity. From about 550 to 630, the Khazars were part of the Western Turkish Empire, ruled by the Celestial Blue Turks (Kök Turks). When the Western Turkish Empire was broken up as a result of civil wars in the middle of the 7th century, the Khazars successfully asserted their independence. Yet, the Kök kaganate under which they had lived provided the Khazars with their system of government. For example, the Khazars followed the same guidelines as the Kök Turks regarding the succession of kings.

Parabéns ao Lopes Graça

E já agora...
ACORDAI

Acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz

Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações

Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!

Música: Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira

Evolução

Ai a árvore

ui, ainda não fiz árvore de Natal... Que é que se passa este ano?

Concerto de Natal

Fomos a um concerto de natal na sexta-feira, na Igreja dos Mártires, no Chiado. Sabe bem o alimento interior, um autêntico repasto de emoções e tranquilidade, de saborear as notas e deixar o tempo fluir ao compasso de cada movimento.
As iluminações de Natal estavam interessantes mas continuam muito frias, o azul é uma cor fria e para mim o natal é amarelos e vermelhos :)

As necessidades da vida

Quando alguém vê que a sua vida está com um prazo cada vez mais curto e sente a impotência de nada poder fazer para contrariar isso então, as coisas mais importantes da vida vêm ao de cima mas há um problema, os que rodeiam não sentem essa urgência de vida e logo não compreendem as necessidades dos últimos fôlegos.
Por vezes vale a pena meditar, se tivesse só mais um mês de vida, o que faria?

Rir dos outros mas e de nós?

Estas tirinhas merecem bastante reflexão, até sobre vários ângulos :D

Presente de amizade

Que maravilha, abrir o email e receber um poema destes.

"Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.

Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas."

Sophia de Mello Breyner Andresen

A sabedoria está no mar

Já há uns dias que uma amiga "além-mar" me diz para reflectir sobre a concha, não como uma forma de interiorização mas antes pelo contrário... vale a pena pensar sobre isso...

True Blood

Pronto, lá me estou a divertir com mais uma série, desta vez True Blood, onde vampiros tentam encontrar o seu lugar, abertamente, na sociedade. A história passa-se em baseado em "The Southern Vampire Mysteries book series" de Charlaine Harris.
Acho muito interessante o conceito de "diferentes" espécies coexistirem e resolverem as suas diferenças, tudo bem temperado com excelentes sotaques e pérolas sulistas (red necks e não só). Grande surpresa, Anna Paquin... uau, saiu do armário da classe B.

Dia de Karuna

Hoje decidi fazer o meu dia de Karuna (bom, compaixão) e como começo o dia cedo, sabe bem mas, quando cheguei ao café e vi mais umas notícias da India... ai... tive mesmo que pôr a compaixão a trabalhar. Não creio que existam problemas espirituais, existem questões religiosas, assim como não existem problemas de povos mas sim questões individuais. Com compaixão, há que olhar, curar os problemas e com sabedoria resolvê-los da melhor maneira e com as ferramentas disponíveis.
Sem dúvida que como um todo, como humanidade, temos um longuíssimo percurso pela frente mas a natureza vai-nos dando uns empurrões que resultarão em picos de excelência e evolução.
Pelo melhor, por hoje, sem religiões, que seja um dia de compaixão.

O legado dos templários

De volta a Steve Berry. Apesar de já ter lido muito sobre os templário o que mais me fascinou para começar a ler este livro foi a forma dinâmica como construiu os capítulos e toda a vivacidade de história que as palavras constroem. Muito interessante e bastante recomendável para ler tempos a fio.

Lavazza

o calendário da lavazza... que bonito!!! Aqui...

A Estrela de Gonçalo Enes

Findo o Historiador, passei pela estante e vi que tinha "A Estrela de Gonçalo Enes" da Rosa Lobato Faria. Ora como já tinha lido os "Três Casamentos de Camilla S" e até tinha gostado, porque não experimentar. As primeiras 10 páginas, revelam um tratamento do português "arcaico" que aprecio bastante, nada como aprender expressões de tempos idos mas também interessante foi imaginar a autora a desenrolar, mentalmente, as cenas de "luxúria" e "pecado" que se foram descortinando num culminar óbvio :)
Se vale a pena ler? Daqui a uns dias já digo, pelo menos é relaxante.

Trata-se de uma obra leve e descontraída sobre a vida e aventuras de dois personagens quase esquecidos da História de Portugal, mais especificamente da época das descobertas. São personagens reais se bem que quase todo o enredo seja ficcionado.
Gonçalo Enes ficou na História pela descoberta das grutas de Tassili N’Ajjer.
Trata-se de um jovem órfão de pai nascido e criado na aldeia algarvia de Bensafrim. Encantado pela estrela Sirius, que o ilumina e encanta durante toda a vida, o jovem Gonçalo, desiludido por um amor impossível, abre o seu destino às incríveis aventuras do Império que El-rei D. Afonso sonhava construir. Pelas aldeis indígenas de àfrica, pelas cidades encantadas de Marrocos, pelas areias misteriosas do deserto, Gonçalo leva consigo o espírito de aventura e coragem que transformou este pequeno país num mundo inteiro de esperança e riqueza.
Fica, desta “estória”, o encanto de um tempo ido, em que a pobreza se enganava com sonhos grandes, do tamanho do Império. Um liuvro belo e fresco, descontraído, sem ambições mas que encanta pela extraordinária simplicidade e singeleza da escrita de Rosa Lobato Faria; uma escritora que tem o dom de encantar pela sua escrita simples e pura.
Gonçalo, mal-amado e desprezado, vive no sonho, mas um sonho que o faz feliz. A amizade, a camaradagem, a fidelidade ao sonho são valores que fazem dele um herói, mesmo que esquecido pela História, como tantos outros que, anonimamente, construíram as páginas mais brilhantes da nossa história.

Fiz um conto para me embalar

Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.

Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.

Rosas fatais, as três donzelas
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum soube para qual delas
O príncipe do mar cantou.

Natália Correia

Pelo Al Andalus

Finalmente um pouquinho para escrever :)
A volta pelas terras do Al Andalus foi boa e recomenda-se. Sevilha, Granada e Córdoba, cada uma com os seus encantos mas sem dúvida que as maravilhas iam para os aspectos árabes e os passeios descontraídos. Frutos das férias - acabei de ler o "Historiador" e comecei a praticar caligrafia árabe, é um pouco estranho escrever da direita para a esquerda mas até se faz bem.

O favorito da tanina

Ai... Ópera

Ontem pude ouvir um excerto da ópera "Corpo e Alma" de Christopher Bochmann. O libreto é baseado na peça de Pedro o Cru, de António Patrício (1878-1930). A história de Pedro e Inês é já dolorosa mas o conjunto sinfónico fá-la ainda mais dolorosa. Chamem-me antiquado, inadequado, ou qualquer outra coisa acabada em ado mas ainda não consigo apreciar esse estilo musical onde "miados" e "uivos", dissonâncias e ruidos são a constante musical (acho que parei em Schostakovich). Infelizmente não consigo apenas apreciar o sistema matemático sobre o qual é construida tal partitura, nem vibrar com o grande esforço e qualidade dos intérpretes, o somatório subjectivo vem ao de cima e mais não preciso dizer :s

O Historiador

Um livro de Elisabeth Kostova. Digamos que já li quase uma dezena de livros sobre vampiros e esta narrativa de Elisabeth Kostova está tão empolgante que as quase 500 páginas de letra miudinha não conseguem suster o avanço imparável da leitura. Pela edição da Revista Sábado, por um Euro acho que vale bem a pena :)
Os detalhes por vezes são densos mas a história é envolvente e bem documentada, o que aprecio bastante, por alguma razão deve ter levado 10 anos a escrever.

When you believe

O principe do egipto... que filme fabuloso!

Festina Lente

Há anos que aprecio Arvo Pärt... e desde a sua sinfonia nº3 que a minha obra favorita, deste estilo tintinabuli, como ele mesmo chama, é Festina Lente... para apreciar de quarto escuro...

Amanhã

Ouvi na Antena 1 este doce travo de nostalgia...

Amanhã, vou acender uma vela da Muxima
Amanhã, levo para os meus santos flores de acácias
Amanhã, peço para toda gente que me estima
Amanhã, peço para o novo dia que virá (amanhã)

Amanhã,
Peço ao meu lema que faça com que eu volte
A morar na terra amada que me viu nascer

Quero chegar de madrugada
Para ver o sol raiar

Quero chegar de madrugada....... hoo
P'ra ninguém ver se eu chorar

Vou andar por aí com o meu violão
Vou à Mutamba, tomo um machimbombo qualquer
Por "ma curia a naqui" sou igual a toda a gente
Na linha da terra nova, só paro lá no Musseque.

Com a minha gente entre mufete e conversa
E de madrugada, com Catembe vou p'rá Puita.
(Amanhã, Duo Ouro Negro)

Desenhos de Escritores, no CCB

Vale a pena ver as pinturas de George Sand (e outros é claro)...

"A exposição Desenhos de Escritores, comissariado pelo francês Jean--Jacques Lebel, e patente até 2 de Novembro no espaço do CCB, revela desenhos - mas também gravuras, colagens ou pinturas a guache - de alguns dos mais notáveis escritores dos últimos dois séculos. Ao todo, são 150 autores, como Victor Hugo, Charles Baudelaire, Jean Cocteau, Antonin Artaud, Günter Grass ou Jack Kerouac, num conjunto que vai desde o romantismo à poesia sonora, passando pelos surrealistas e chegando até à beat generation."

Dar uma volta material

Fui até ao Allegro e acabei no Starbucks a beber uma bomba chamada Cafe Mocca Bianco. É interessante mas não me parece que vá ficar fã (para ser sincero o espaço não é muito agradável). Bem, foi bom pela companhia e acabei por comprar uma caneca térmica que já andava atrás desde Sevilha. Lá está, foi uma volta material :)

Ai...

O despertador tocou e desliguei-o, adormeci...
Acordei com um alarme de carro, olhei para as horas, tomei banho, vesti-me mecanicamente, cheguei ao trabalho, trabalhei e só agora consegui acordar... entretanto, pairo levemente sobre um lago de irritabilidade que, estranhamente, está sereno.
(acho que, afinal, ainda não acordei)

Edgar P. Jacobs no Público

Viva o Público e a publicação do Blake and Mortimer de Edgar P. Jacobs!!!

1947. Enquanto se multiplicam, em todo o mundo, pactos e conferências para salvaguardar a paz, o misterioso “império amarelo” de Basam Damdu, “o usurpador”, imperador do Tibete, lança uma ofensiva generalizada....

Autor: Edgar P. Jacobs
Editor: Público/ASA
Género: BD €7.90

Atalante

Finalmente chegaram os 3 volumes de Atalante, do grande Crisse. A B.D. francófona continua no seu máximo mas atenção, a FNAC deixou de ter descontos nos livros, os 10% agora são só para quem tem cartão aderente :s
Bem, já tenho leitura para descontrair durante uns dias...

Pearl Jam - I am mine

The selfish theyre all standing in line...
Faith in their hope and to buy themselves time.
Me, I figure as each breath goes by,
I only own my mind.

The north is to south what the clock is to time.
Theres east and theres west and there everywhere life.
I know that I was born and I know that Ill die.
The in between is mine. I am mine.

And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time...
Were different behind the eyes, theres no need to hide.
Were safe tonight.

The ocean is full cause everyones crying,
The full moon is looking for friends at high tide.
The sorrow grows bigger when the sorrows denied.
I only know my mind. I am mine.

And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time.
Were different between the lines, theres no need to hide...
Cause were safe tonight.

And the feeling it gets left behind...
Oh the innocence broken with time.
Were different behind the eyes, theres no need to hide.

Era

New york sempre teve um gostinho especial para mim, agora apenas sinto o sabor do aço bem cravado no coração. Há coisas que não se fazem.

Water

Segundo um censo de 2001, existem ainda na India, 34 milhões de viuvas que vivem em condições de privação, seguindo leis com mais de dois mil anos, escritas por Manu. Este filme faz parte de uma trilogia que vale mesmo a pena ver, ajuda também a desmistificar a India, além das cores de açafrão, de ideologias e gestos... um pais com muitos problemas e mais uma prova que tudo tem duas faces.

Desculpem qualquer coisinha

Hoje, em conversa com uma amiga reflectimos sobre os comportamentos padrão numa perspectiva do "casal". Chegou-se à conclusão que pouco temos boa educação emocional, ora vejamos, sem partidarismos:

O homem, por razões genéticas, fisiológicas, de hábitos de milhares de anos em sociedade patriarcais e tudo o mais que isso implica a nível psicológico e mental são muito propensos à predisposição para fazer amor.

As mulheres, por todas as mesmas razões, são muito propensas a não ter predisposição para fazer amor.

(vamos aqui salvaguardar as excepções, ok?)

Ao que leva este desequilíbrio de propensões? Maus relacionamentos. E conseguem, homem e mulher entender-se sobre isso?

A mulher acha-se e muito bem, no pleno direito de aplicar as suas energias onde quer e chegar ao fim do dia e não ter energia para envolvimentos emocionais e físicos. O homem tem que respeitar isso. Mas o problema começa quando (e infelizmente já ouvi muito sobre isto, portanto é real) a mulher tem vontade e sabe que basta um toque para o homem estar à sua disposição (porque supostamente ele está sempre disponivel).

Por acaso toda esta visão fez-me um estranho click e tudo isto pareceu-me uma grande falta de educação e um desequilibrio psicológico muito maquiavélico com profundas raizes inconscientes.

Sinceramente, espero de um homem e mulher do século XXI um pouco mais de entendimento, de abertura, de diálogo sobre as questões e não a prática de guerras psicológicas que em tudo apenas desgastam e servem de conversas em cafés.

Onde estão as prioridades? Como atingir o equilibrio? Será que tudo deve continuar como está ou devemos passar a ser mais inteligentes emocionalmente? 

em vias de extinção

Confesso que sou um romântico "invertebrado" mas há pior... a minha filha vai pelo mesmo caminho, ai...

Sukkar banat - Caramel

Um filme excelente, franco-libanês (evidencia-se a beleza tão característica da mulher libanesa). Uma comédia impreganada com o dia-a-dia de uma sociedade de religião mista. Qualquer descrição é demasiado fraca para tal qualidade de filme. 

Aos amigos

Tenho uma amiga, de além mar, que todos os dias me dá um olá e um desejo de força para o dia. As breves palavras que trocamos não têm preço pois são feitas de um ouro que não se pesa. À Cristina, um muito obrigado sempre :)
P.S.: vale a pena ver as obras de arte que ela faz!

Educar pelo Exemplo

Um excelente projecto:
"DESAFIOS PARA UMA CULTURA DE EXCELÊNCIA - porque é preciso toda uma aldeia para educar uma criança." Parabéns pela iniciativa, D.
Podem ver mais aqui...

Dicionário de relacionamentos engenheiros

Superficialidade = A coisa mais profunda que se consegue atingir
Amizade = Só para tótós carentes
Valores = Só para tótós carentes
Princípios = Só para tótós carentes
Comunidade = Eu e o meu canto
Relacionamentos = Só para saídas que permitam superficialidade

Desculpem lá, mas por vezes dá-me para rir :D

Ben Harper & Eddie Vedder - «Indifference»

I will light the match this mornin', so I won't be alone
Watch as she lies silent, for soon light will be gone
Oh, I will stand arms outstretched, pretend I'm free to roam
Oh, I will make my way, through, one more day in Hell...
How much difference does it make
How much difference does it make, yeah...


I will hold the candle till it burns up my arm
Oh, I'll keep takin' punches until their will grows tired
Oh, I will stare the sun down until my eyes go blind
Hey, I won't change direction, and I won't change my mind
How much difference does it make
Mmm, how much difference does it make..how much difference...


I'll swallow poison, until I grow immune
I will scream my lungs out till it fills this room
How much difference
How much difference does it make

Jennifer Lin: Magical improv from 14-year-old pianist

De ficar com a boca aberta, na TED "Ideas Worth Spreading"

Abomino

Há duas coisas "IN" que abomino - Instabilidade, Incerteza! Da...

ok, ok, focar-me para voltar a estar centrado. Sendo o centro nada mais importa.

Shine on your crazy diamond

Aproveito para dizer até já a Richard Wright, teclista e um dos fundadores dos Pink Floyd, que foi para uma digressão mais longínqua na segunda-feira. Ontem, quando relia o terceiro volume de "Justice" do Alex Ross e tanto precisava de um bom calmante, entreguei-me à audição do album "Wish you were here", é mesmo um dos que mais me tem acompanhado ao longo dos anos.

O Mal-Entendido Universal

O mundo só caminha através do mal-entendido. É através do mal-entendido universal que toda a gente se põe de acordo. Porque se, por infelicidade, as pessoas se compreendessem, nunca poderiam pôr-se de acordo.
O homem de espírito, aquele que nunca se porá de acordo com ninguém, deve aplicar-se a amar a conversa dos imbecis e a leitura dos maus livros. Extrairá funções amargas que lhe compensarão largamente a fadiga.

Charles Baudelaire, in "Diário Íntimo"

O ártico virou ilha

Bom... o Ártico virou uma ilha, graças ao degelo. Economicamente é claro que está a ser muito interessante, novas rotas, boas oportunidades de exploração da suposta riqueza da nova "ilha" mas parece-me que é algo que não deviamos festejar :s
Mais aqui...

Dashavatar

Esta noite estava com um pouco de "mau humor". Meditei, trabalhei mais para a associação e fui-me tranquilizando no cumprimento do que devia fazer. Acabei a noite a ver Dashavatar, um filme de animação indiano sobre as 10 incarnações de Vishnu. Uma história bonita e pacificante.

The story of DASHAVATAR is based on ten incarnations of Lord Vishnu, directed by Bhavik & produced by Vimal Shah of Anushvi Productions in association with Rahul Bakshi of Phoebus Creations Media Pvt. Ltd.

DASHAVATAR weaves together the fascinating stories of Ram, Krishna, Parshuram, Vaman, Narsimha, Buddha and also the tales of Vishnu in earlier avatars - Matsya, Kurma and Varaha and yes, finally - Kalki Avatar!

While the songs in the film have been penned by the rising poet, Sandeep Khare the music is composed by debutant music director, Anand Kurekar. Shankar Mahadevan, Shaan, Kunal Ganjawala, Shreya Ghoshal and others have lent their melodious voice for the songs in the movie.

Valores fora do contexto

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, de jeans, camisa e boné.
Encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com para a multidão que passa na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo.
Executou peças musicais consagradas, num raríssimo Stradivarius de 1713, avaliado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha estado a tocar no Simphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram 1000 dólares cada.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão e telemóvel no ouvido, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa promovida pelo jornal americano Washington Post era a de lançar um debate sobre o valor, contexto e arte.

Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura, um artefacto de luxo sem etiqueta de marca.

O texto é do Washington Post mas não sei quem fez a tradução para português :)

Princípio da incerteza

Heisenberg disse no seu princípio da incerteza: É impossível conhecer a estrutura íntima da matéria, pois é impossível saber como as partículas elementares se interagem.
Aplicando isto ao mais elementar da vida, parece ser impossível conhecermos algo íntimo, será que isso se aplica a nós mesmos?
Não tenho a certeza (que interessante) mas sei que muito provavelmente também não a preciso de ter por isso reformularia o princípio: É impossivel conhecer a estrutura íntima da matéria mas não é impossivel conhecer a sua geratriz :)

Um Ano de Vida Bíblica

A. J. Jacobs, jornalista, judeu, mas pouco, decide iniciar uma original jornada espiritual: viver uma completa vida bíblica durante um ano, ou seja, seguir a Bíblia tão literalmente quanto possível durante esse tempo.
Respeitar os Dez Mandamentos, amar o próximo, evitar usar roupas feitas de mistura de fibras, deixar crescer a barba, apedrejar os adúlteros, contactar com o máximo de religiões possível que também tentam viver segundo os ensinamentos bíblicos e, acima de tudo, tentar conciliar este modo de vida com a modernidade do século XXI é o que Jacobs tenta, e vive, durante um ano inteiro.
Este livro é o registo, em jeito de diário, dessa experiência ousada. As vivências, as dificuldades, as reflexões e as conclusões do autor sobre o mundo religioso actual, as discrepâncias do Velho e Novo Testamento e a impossibilidade de seguir à risca o livro mais influente do mundo.

Mais uma fabulosa prenda de anos (todas foram) que vinda de alguém com tão boa disposição e ateu, fica registado para sempre na capa do livro :)

Voltei a desenhar

Fiquei até à 1h da manhã entretido a desenhar esta sílaba semente, ou "bija", Hum, em sânscrito na caligrafia siddham.
Segundo Kukai, mestre budista japonês, Hum é um código para ver todas as verdades, todos os ensinamentos, todas as práticas, todos os objectivos. Bem, foi uma primeira experiência, só no fim é que notei algumas imperfeições, além de que depois aplicar um carimbo vermelho sobre fundo preto não é lá muito visível :)

De volta

As férias ainda estão cá dentro, foram boas, muito boas, o dia de anos foi excelente e pela primeira vez nuns quantos anos estou mesmo satisfeito com tudo e com uma bagagem muito boa.

Climate Message in a Bottle

Os 7 passos da Greenpeace para salvar a Terra...

Exposição Vida Selvagem

O Centro de Exposições do Freeport acolhe uma exposição, de mais de cem fotografias, sobre a vida selvagem, oriundas do concurso Wildlife Photographer of Year, patrocionado pelo Museu de História Nacional de Londres e pela BBC Wildlife.

A exposição Vida Selvagem pretende alertar o público para as questões da defesa da biodiversidade e dos habitats naturais.

A exposição está aberta ao público até 14 de Setembro, todos os dias da semana, das 12h às 20h.

Para mais informações: www.freeport.pt/exposicoes

É uma exposição excelente, bem montada num sistema de pequenas ilhas bem circuláveis e com uma fabulosa música ambiente. Eu gostei e a minha pequenita também, é excelente oportunidade para os pequenitos verem coisas bonitas :)

Eu, que sou feio...

Eu, que sou feio, sólido, leal,
A ti, que és bela, frágil, assustada,
Quero estimar-te, sempre, recatada
Numa existência honesta, de cristal.

Sentado à mesa dum café devasso.
Ao avistar-te, há pouco, fraca e loura.
Nesta Babel tão velha e corruptora,
Tive tenções de oferecer-te o braço.

E, quando socorreste um miserável,
Eu que bebia cálices de absinto,
Mandei ir a garrafa, porque sinto
Que me tornas prestante, bom, saudável.

«Ela aí vem!» disse eu para os demais;
E pus-me a olhar, vexado e suspirando,
O teu corpo que pulsa, alegre e brando,
Na frescura dos linhos matinais.

Via-te pela porta envidraçada;
E invejava, - talvez não o suspeites!-
Esse vestido simples, sem enfeites,
Nessa cintura tenra, imaculada.

Ia passando, a quatro, o patriarca.
Triste eu saí. Doía-me a cabeça.
Uma turba ruidosa, negra, espessa,
Voltava das exéquias dum monarca.

Adorável! Tu muito natural,
Seguias a pensar no teu bordado;
Avultava, num largo arborizado,
Uma estátua de rei num pedestal.

Cesário Verde

Considerar

Considerar vem do latim "considerare", estar com o céu. Neste tempo de resoluções em que me ponho com considerações não me devo esquecer que todos os projectos e ideias, devem estar de acordo com o céu. É bom lembrar o significado das palavras, no fim de contas, dizem tudo.

Steve Jobs Stanford Commencement Speech 2005

Um exemplo brilhante!

Olhar de cima

"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se"
Gabriel Garcia Marques

Voodoo Marmalade

Voodoo Marmalade no Casino de Lisboa, muito bom, muito divertido!
www.myspace.com/voodoomarmalade

De mal a pior

Tanto se fala no dia de hoje como mudança, bem... a Rússia invadiu a Geórgia :(
Para a guerra nunca há razão.

Uma vela pelo Tibet

No dia 7 de agosto, um dia antes da da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos em Beijing, milhões de pessoas estarão a acender uma vela vermelha como um pedido de liberdade para o Tibet. Será o maior “Protesto de Luz” já realizado no planeta. O grupo Sad Smoky Mountains providenciará colunas de fumaça vermelha próximos aos momumentos e prédios mais conhecidos do mundo.

Nós esperamos que a sua vela para campanha pelo Tibet inspire as autoridades chinesas a apreciar o valor da liberdade de todo o género humano e a importância da cultura budista tibetana, que está beneficiando milhões das pessoas e tem o potencial para servir a humanidade como um todo, inclusive os chineses.

— Tsering Tashi, representante de S.S. Dalai Lama

Mais aqui - candle4tibet

Toumani Diabate no CCB

Inserido no Projecto Global do CCB, Toumani Diabate foi tocar na praça central neste sábado à noite. Belém estava no seu melhor, as matizes de azul profundo no céu, as paredes quentes do CCB, o vento que refrescava, os sons da África ocidental num misto de alegria, transcendentalidade e diálogo com as raizes, tudo através da sua Kora.
Deixo-vos o link para o MySpace com músicas que vale a pena ouvir...

Happy People Dancing on Planet Earth

Where the Hell is Matt? (2008) from Matthew Harding on Vimeo.
O que todos temos em comum :)
Vale a pena também ver os restantes tópicos da Nasa

Constuir pontes, não erguer muralhas

Se há um abismo que nos separa, temos que construir pontes que nos unam e não erguer muralhas que mais nos afastam. Aí, o abismo revela-se uma ilusão, fruto do medo passado, era apenas uma ferida aberta que pedia para ser curada. Despertar para a vida é partilhar tudo o que se é.

Publicidade, não obrigado!

Comecei a ficar um pouco chateado com os 90% de lixo a reciclar ser de origem publicitária.
Como tudo tem um bom remédio, fui ao site da Direcção Geral do Consumidor e remédio santo, pedi por email autocolantes para a caixa do correio. Quem quiser diga-me que mandei vir a mais :)
O pedido pode ser feito por email (autocolantes@ic.pt) e se for uma quantidade menor que 50 é gratuito.